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Desde 1983, estudo, com profundidade, a técnica de massagem denominada Reflexoterapia Podal, antes conhecida por Terapia Zonal.
Os estudos foram motivados pela mais singela das emoções, a curiosidade. Queria saber como dores desapareciam, problemas de saúde melhoravam com uma “simples” massagem nos pés.
Na busca desta resposta fui para Assución, no Paraguay, estudar com uma terapeuta canadense Margarida Goootaht que ministrava o curso de Reflexoterapia no Instituto Conaras daquela cidade. Depois estudei a Reflexoterapia praticada nos Estados Unidos, na Espanha e na Itália.
Contudo, mesmo naquela época, algumas coisas me incomodavam. Todas as correntes de ensino apregoavam uma pretensa analogia da distribuição dos pontos representativos de órgãos nos pés com a imagem de uma pessoa.
Em outras palavras, diziam que, com um pouco de imaginação e guardando as devidas proporções, se poderia ver refletida no pé a imagem do corpo humano, metade do corpo em cada pé.
O problema é que os mapas não mostram isso.
Muitos colocam o coração no pé esquerdo quando, qualquer estudante de anatomia sabe que ele está no centro devendo, portanto, aparecer metade em cada pé, respeitando a lateralidade.
O esôfago e a traquéia apresentam o mesmo problema. Alguns mapas chegam a mostrar dois esôfagos e duas traquéias.
Ora, se o esôfago e a traquéia estão na mesma linha sagital da coluna vertebral por que não colocar seus pontos representativos na mesma área? A sobreposição não seria problema, pois temos inúmeros órgãos sobrepostos.
Outro exemplo clássico da incoerência está na localização do útero e da bexiga. No corpo da mulher eles estão sobrepostos, mas na maioria dos mapas não. Por quê?
E a explicação das 10 Zonas Energéticas, cada uma atuando na área delimitada pelos 10 dedos dos pés e das mãos?
Já foi difícil para o ocidente acreditar nos 14 meridianos da acupuntura. Como aceitar 10 zonas energéticas?
Felizmente experiências recentes vêm trazendo luz sobre o assunto mostrando a interferência do Sistema Nervoso Periférico (SNP) e Sistema Nervoso Central (SNC).
As 10 Zonas Energéticas
Outra questão que me perturbava era o motivo dos pontos representativos dos órgãos do corpo estarem nos pés. Por quê?
O motivo mais sólido apresentado é o de estarem ali para serem sensibilizados quando caminhamos.
Seria um mecanismo de "Manutenção Preventiva" (saiba mais lendo Princípios de Funcionamento).
Contudo, segundo os mapas, muitos pontos representativos de órgãos não estavam nas partes plantares dos pés, alguns estavam no dorso e outros até mesmo subiam pelo tornozelo.
Como seriam sensibilizados no simples ato de se caminhar?
Todas estas perguntas necessitavam de uma resposta plausível, coerente que, se por enquanto não totalmente científica, pelo menos evitasse ao máximo o esoterismo, que tivesse uma lógica.
Foi com este objetivo que, buscando respostas, procurando a coerência, coletando experimentos científicos e opiniões de estudiosos na área anatômica e fisiológica e após experimentar os resultados dos trabalhos, visando diferenciar os procedimentos que passaria a usar, optei por renomear a técnica para Sensibilização Podal.
Importa salientar que a busca de respostas e a responsabilidade pelas mudanças foram compartilhadas com meus educandos, hoje colegas, nos cursos ministrados pelo Brasil.
Obs. Alguns poderão objetar contra essa mudança usando o argumento de que seus tratamentos tradicionais funcionam. Devo lembrar que todo Reflexoterapeuta tem por norma trabalhar o pé por inteiro. Sendo assim, mesmo pensando que determinada região representava um órgão ele, massageando todo o pé, acabará trabalhando a área correta.
A Massagem Terapêutica nos pés que é conhecida por Reflexoterapia Podal, já teve outros nomes como Zonoterapia ou Terapia Zonal, Massagem de Compressão e tem sua origem perdida no tempo.
Há relatos de Chineses praticando formas de pressão para curas e, entre essas, encontravam-se algumas formas de Reflexoterapia Podal.
No Egito, datados de 2330 AC, na planície de Saqqara, em uma pirâmide escalonada chamada de "Do Grande Sacerdote" ou "Pirâmide dos Degraus", encontram-se esculpidos, em baixo relevo, desenhos de egípcios praticando a chamada Reflexoterapia Podal e Quirodal.
Sabe-se que métodos similares eram praticados na Índia e no Japão. Em 1582, um livro sobre "Terapia Zonal" foi publicado pelos médicos Dr. Adamus e Dr. A'tatis. Baseado nos princípios delineados no livro e pela experiência obtida na Europa onde trocou conhecimentos, o Dr. William H. Fitzgerald (l872 - 1942), um otorrinolaringologista americano que inicialmente trabalhou no hospital Geral de Boston, desenvolveu seu próprio método de "Terapia Zonal" que foi publicado em 1917 com seu colega Dr. Edwin Bowers. Mais tarde, na década de 30, uma americana chamada Eunice Ingham (1889 - 1974) que exercia a profissão de Fisioterapia, publicou seu livro "O Método Ingham" de Massagem de Compressão.
Foi Eunice quem renomeou a "Terapia Zonal" para Reflexologia, tendo elaborado mapas das zonas reflexas dos pés. Eunice também publicou em 1938 o livro "Histórias Que os Pés Podem Contar" e mais tarde "Histórias que os pés continuam contando". Na década de 80, estudos clínicos no Canadá em pessoas com "Diabetes Mellitus Tipo 2", mostraram que cerca de 73% das pessoas tratadas por esse método apresentaram bons resultados.
"O Método Ingham" de Massagem de Compressão foi introduzido na Grã-Bretanha em 1960 por Doreen Bably (1900 - 1979), discípula de Eunice.
Hoje, o conceito de que o corpo encontra-se dividido em 10 zonas energéticas e que a cura estaria no reequilíbrio desta energia vem perdendo força para o enfoque da intermediação do SNP que, ao ser sensibilizado, leva o estímulo ao SNC, o qual desencadearia um mecanismo que chamaremos de “MANUTENÇÃO PREVENTIVA”, nutrindo e limpando a área representada nos pés e promovendo a cura.
Esta nova abordagem vem sendo reforçada por recentes experiências que mostram a relação entre uma sensibilização no pé e uma reação no córtex cerebral na região correspondente ao "reflexo". (Ver artigo sobre experiência realizada pelo físico coreano Zang-Hee Cho, da Universidade da Califórnia parcialmente publicado no Brasil pela Revista "Super Interessante", Ano 13 - nº.2 - fevereiro de 1999, páginas 26 a 31.
Obs. O Dr. Cho estava querendo provar a eficácia da acupuntura e usou uma agulha na região representativa dos olhos em um dedo do pé.
Cito a experiência do Sr. Cho por estar entre as mais recentes, mas outros já haviam observado a interferência nervosa no tratamento reflexoterapêutico, como o Dr. William Lowe na sua obra "Introduction to Acupunture Anesthesia" 1973 onde diz que outra área "Reflexa", a orelha, possui inervação abundante, obtida através dos nervos trigêmeos, facial e vago...
Essas inervações, quando estimuladas por agulhas ou por pressão (massagem), sensibilizam regiões do Cérebro (tronco cerebral, córtex, cerebelo, etc). Resulta daí, uma estreita relação entre as áreas reflexas (pés, mãos e orelhas) e os SNP e SNC.
Sendo assim a massagem reflexa carece de uma nova definição de seu mecanismo de atuação: Sensibilização Nervosa que poderá ser feita em áreas específicas do corpo como pés (podal), mãos (quirodal) ou orelhas (auricular) sensibilizando Terminais Nervosos (TN), não Terminais Energéticos (TE).
A sensibilização dos folículos sensores de dor, tato, calor, frio ou pressão em áreas especiais do corpo como pés, mãos e orelhas, tem a propriedade de provocar, por meio do SNC , uma "Manutenção Preventiva" através de fenômenos físicos (ex: movimentos involuntários - peristálticos) e químicos (liberação de hormônios), na área que esses "terminais" representam. Chamarei este procedimento de SENSIBILIZAÇÃO PODAL.
A Sensibilização Podal praticamente não apresenta contraindicações, apenas devemos dar atenção aos efeitos que um processo de "reequilíbrio" poderá ter sobre outros órgãos, por exemplo: Ao fazer-se massagem na área que representa um Rim que tenha cálculos, o mesmo será "estimulado", pelo mecanismo de "Manutenção Preventiva", a expulsá-los. Isto poderá significar problemas para o Ureter, caso o cálculo tenha um diâmetro superior a 6 mm. Possivelmente a maior contraindicação da Sensibilização Podal seja trabalhar uma área com sensibilização alterada sem o conhecimento do que possa estar envolvido. Percebe-se que, para a Sensibilização Podal ser eficiente, o terapeuta deverá possuir profundos conhecimentos anatômicos e fisiológicos.
A Sensibilização Podal é uma excelente ferramenta para o tratamento de órgãos internos, os quais pouco ou nada conseguem beneficiar-se dos outros estilos de massagem.
Seria ideal que, numa sessão de Sensibilização Podal, o terapeuta seguisse o seguinte protocolo:
Resumo das diferenças entre a Reflexoterapia Podal e a Sensibilização Podal:
Sensibilização Podal é uma técnica de massagem que atua em terminais “nervosos” dos pés visando avaliar a saúde, prevenir ou promover a cura de determinada enfermidade pelo próprio corpo do enfermo.
Permite que o terapeuta atue em regiões onde outro tipo de massagem não seria possível (órgãos internos, áreas periféricas lesionadas nas quais não podemos colocar as mãos, etc.).
Concluindo, posso dizer que a Sensibilização Podal em seu uso natural, consiste num sistema capaz de desencadear uma manutenção preventiva ou corretiva em todos os órgãos do corpo representados pelos terminais nervosos localizados na parte plantar dos pés e sensibilizados ao caminhar. Sem dúvida, trata-se de um procedimento profilático.
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Docente Prof. MS. Rubens Balestro DIFEP POA/RS nº 1.956 / CREFITO nº 174.609-F
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Obs. Caso você tenha formação apenas em MASSOTERAPIA em alguns dos procedimentos será necessária a parceria com outro profissional da saúde que, dependendo do tipo da intervenção, poderá ser o médico, o fisioterapeuta, o educador físico ou o nutricionista.
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